sábado, 3 de setembro de 2011

As Crianças da África: um aprendizado novo para um novo amanhã...

O texto nasceu, após contribuir com o convite de uma ciranda nas escritas literárias e poéticas da nossa colega/poeta Beti Martins, que nos traz na alma a responsabilidade de sermos mais um a cada novo dia, a cada um novo amanhã, nas condições humanas dignas de fazermos toda a diferença a todos os povos...

O mês das crianças se aproxima e com ele a dor de escutarmos e vermos, através dos noticiários as “nossas” crianças africanas, nossas porque somos todos perante o PAI irmãos cristãos, abandonadas, famintas, maltratadas e desprezadas pelo mundo.

A desigualdade espalhou-se na humanidade e trouxe aos olhos do mundo as crianças africanas. Daí, como um ser humano que trilha seu caminho nas palavras divinas da justiça e do respeito às condições físicas, morais, psicológicas e éticas, que formam o humano na íntegra, fico a me questionar: “cadê o amor que vence a idolatria africana???” Será que é DEUS eu permite isso: miséria, fome e aids??? Não...Não é DEUS, porque Ele é amor e bondade aos olhos da humanidade. Porém, com os mesmos olhos analiso que DEUS é bondade, amor, justiça e juízo. Mas, nos mostra que no caminho bíblico houve um dilúvio com a destruição de Sodoma e Gomorra, onde muitas crianças inocentes morreram... Talvez, por isso, que o mundo africano viva um pedaço desse JUÍZO FINAL!!!

O texto tem como prioridade sensibilizar a generosidade escondida atrás de cada alma, ao pedir aos homens que se lembrem dessas crianças africanas que sofrem com as diferenças: sociais, econômicas e culturais. Pois, o organismo das Nações Unidas salienta a forte crise no país do continente africano, e espalha ao mundo crianças com suas vidas em perigo, mas que na realidade dos fatos, nada sai do lugar para salvar essas vidas inocentes.
Oro para que, nessa ciranda de solidariedade o AMOR, a FÉ, o RESPEITO e a HUMANIDADE CRISTÃ possa tocar os corações e valorizar a maneira de agir, pensar, sentir de um povo, através das suas desigualdades e enriquecer os corações para um desafio maior do conhecimento humanitário e soberano.
Porque acredito, que todos os sinais do JUÍZO FINAL, também este não desperta mais do que poucas manifestações de lamento e de desagrado ao mundo. É outra das desgraças que se abala na Humanidade.
Jamais, esteve previsto nas determinações do CRIADOR, que o homem conhecesse privações e penúrias materiais durante sua passagem pela Terra. Mas, chego à conclusão que pode ser esse sofrimento das crianças africanas, um diagnóstico dos problemas do ‘homem’. Já que nos permitem visualizar com maior clareza os efeitos terrenos do atuar errado na criatura humana.
Numa consequência inevitável dessa desproporção da pobreza crescente e da fome permanente, segundo os noticiários, esta a razão da fome e da miséria atingirem integralmente, todas as crianças africanas, devido à sistemática agressão humana a natureza, a decorrência direta desse desligamento voluntário, que vem já de milênios.
A miséria e a fome, em vários graus, aumentam em toda a Terra. Da subnutrição crônica a morte por inanição, da queda do padrão de vida, a falta de moradia e vestuário, tudo fruto da atuação humana errada na sua criação. Por isso, a cura dessas mazelas só vira, quando o homem reaprender a viver de maneira certa. Mas, isso acontecera forçosamente, após a construção do JUIZO FINAL, da conscientização do homem por um mundo de respeito aos direitos alheios e as suas próprias formas egoístas de ver um mundo com, apenas um olhar: o olhar para dentro de si mesmo!!!
Assim, como já fora no principio a Terra voltara a ser um lugar paradisíaco. Não por obra do ser humano corrompido, mas por intervenção do CRIADOR!!!
Há histórias que nos atingem mais profundamente, e nos faz sentir a dura realidade das crianças africanas, aqui retratadas como se estivéssemos no lugar delas. Outras histórias são um pouco mais frias e distantes, mas também se prestam a denunciar irregularidades, erros, descaminhos e problemas que abreviam a infância e forçam muitas e muitas crianças a amadurecerem prematuramente as custas de grandes sofrimentos, deixando de cirandar na roda do lúdico a cantiga de um grande aprendizado a cada novo dia, a cada novo amanhã...
Que cantemos em louvor as crianças da África: A CIRANDA DO SOCORRO:

                  "Ciranda, cirandinha, vamos todos ajudar...
                  Vamos dar a meio olhada e vamos lá colaborar...
                  O anel que nos une esta no espelho da alma e o amor que nos liga, nunca vai se acabar...
                  Por isso, meu povo amigo... Vamos entrar nessa ciranda e dá adeus ao sofrimento das crianças africanas..."

Solange Gomes da Fonseca

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Perfil da Escola ou Realidade Perversa?

A crônica apresentada, infelizmente, mostra o abuso que foi criado e a transformação da escola nos dias atuais. Onde a escola como um espaço de harmonia e respeito foi invadida por uma Perversa Realidade da sociedade, não permitindo aos seus cidadãos um cotidiano calmo e sereno na busca de seus ideais. E, mais, a crônica foi construída com experiência própria do que presenciei em vários núcleos educacionais.

A educação escolar, nos dias atuais deveria ser um espaço privilegiado para crianças, jovens e adultos das camadas populares, a fim de terem acesso ao conhecimento cientifico e artístico do saber sistematizado e elaborado, do qual a população de baixa renda, infelizmente, é excluída por viver num meio social desfavorecido.
É uma Realidade Perversa o que acontece nos dias atuais na escola. Curiosamente, sempre estamos à procura de um 'culpado' por todos esses problemas que é a verdadeira "identidade" das escolas brasileiras.
Alem disso, notamos no nosso cotidiano flagrantes e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas acontecendo no ambiente escolar.
A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e social, também é o lugar mais discriminado. Tanto é verdade que existe escolas para ricos e para pobres; de boa e má qualidade, respectivamente. Por isso, trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ele ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo ensino/aprendizagem.
A construção da identidade coletiva dos professores se faz presente na problematização assumida por seus autores e reconhecida publicamente. Partindo do modo com que os professores apresentam-se como ator e da auto-imagem que revelam.
A crônica descreve como abordarem as razões e os modos de viver em conjunto, bem como a dinâmica das interações que realizam, envolvendo conflitos, negociações, intercâmbios e decisões.
É assim, que se ouve falar em 'crise da escola', 'crise de identidade do professor', assim como ha quem diga estar "em busca" de sua identidade. Todavia, estudar as relações de "identidade da escola" é tarefa que se torna possível pelas muitas contribuições teóricas já existentes, tanto no que se refere à abordagem individual quanto à coletiva.
O que se requer é que, na mudança permaneça nela um espaço para a criação de um mundo sem colapsos, sem privilégios e sem medo. Sem esquecer a coragem para realizar suas necessárias transformações.
Solange Gomes

A Importância da Linguagem e da Interação na Sala de Aula

A comunicação entre as pessoas é fundamental para determinarmos o desenvolvimento de uma comunidade. Estamos em constante processo cotidiano de varias possibilidades comunicativas.
Foi, pensando nos seres humanos, como seres que constituem o dialogo, que resolvi postar um texto que fale da linguagem e da interação na sala de aula.
O texto apresenta a linguagem e a interação numa sala de aula, por muito de suas relações verbais, a fim, de compreender melhor a negociação interacional da sala de aula, pouco conhecidas pelos professores em geral.
O efeito de sabermos 'quem é quem' numa sala de aula processa-se pela interação do professor e dos alunos entre as paredes de uma sala de aula. Dessa forma, o texto escrito, foca na constituição do núcleo de grande interesse para o ensino e para a aprendizagem, especialmente no que se refere ao desempenho do professor.
A interação na sala de aula, através da linguagem, é fundamental para a compreensão de fatores que condicionam o fracasso escolar e a evasão
 escolar, que muito colaboram para que a educação em nosso país se encontre em degraus baixos dentro do parâmetro mundial.
Outro conceito de interação deve ser tomado em toda sua complexidade.
A concepção dialógica/discursiva da interação parte das condições materiais: histórico/sociais e psico/afetivas de sua configuração.
A noção de interação aqui não é reduzida a sua espécie de "cirurgia categorial" das ciências sociais e nem é predicada como necessariamente positiva. Apenas, a interação pode ser definida como ação de reciprocidade.
Na pratica, o que os alunos mais sentem é que precisam reformular suas falas, adequado-as a situações e locais.
Infelizmente, essas condições de defesa de falas não são permitidas a esses alunos.
A conseqüência dessa violência linguistica se expressa, geralmente, na criação de sentimentos de incompetência e de insegurança por parte desses alunos. Resultando, numa rejeição do aprendizado e em altas taxas de fracasso escolar.
O texto foca a intenção de oportunidades que o professor, através da linguagem, numa interação na sala de aula, proporciona para a formação de alunos mais competentes e responsáveis para a Educação Brasileira.
Partimos do pressuposto que a linguagem e a interação são necessariamente, uma interação que leva em consideração diversos fatores entre os quais estão a distancia e a aproximação social e cultural dos interlocutores e os tipos de relações que se operam entre as pessoas, podendo ser mais ou menos amistosa e/ou mais ou menos profissionais.
Portanto, o tratamento do sociointeracionista entre as pessoas, é uma condição inerente ao fenômeno de uma cultura para outra cultura, mesmo tendo regras em sentido universal.
Sendo assim, a sala de aula é um local de diversas interações em que a linguagem é um elemento fundamental, já que, através dela que a socioconstrução do conhecimento se realizara.
Ao observarmos, o panorama da Educação Brasileira, notaremos que o trabalho do docente costuma vir atrelado às linhas metodológicas dos processos de ensino e da aprendizagem, norteadas por diversas teorias educativas.
O professor preocupado em promover interações construtivas do ponto de vista da aprendizagem e o ponto de vista da interação, valoriza as intervenções do aluno e sempre as solicitam. Sem a possibilidade de participação efetiva, do aluno, não ha possibilidade de criação na sala de aula.
Se a "fala" é um recurso especial para que o aluno marque presença na aula, é preciso também que ele seja "ouvido". Propõe-se, então, ao professor a quebra dessa rigidez e que o mesmo deixe o aluno falar e, assim efetua-se as trocas de interações, através da linguagem para que aconteça uma comunicação interacionista.
Solange Gomes

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Linguagem Verbal e Linguagem Não-Verbal

     Dialogar pode ser mais complicado do que parece. A comunicação não envolve, somente, a Linguagem Verbal articulada, como a escrita e a fala, mas, também compreende a Linguagem Não Verbal. Razão, de este texto ser escrito, para que juntos possamos entender esses dois tipos de linguagem: Verbal e Não-Verbal.
     Esta comprovada que existe uma relação entre a Linguagem Verbal e a Não-Verbal. 
     A idéia comum é que só o mundo 'verbal' é real, entretanto, as palavras são, tantas vezes, apenas um pretexto ou um começo para se iniciar uma conversa numa interação social.
     Quanto menor a dissociação entre a expressão, mais integrada e inteira será a pessoa. Desta forma, a Linguagem Não-Verbal é responsável por mais de 90% dos sinais que chegam ao nosso cérebro por meio dos sentidos da visão, do toque, da audição e da respiração.
     Para que se possa perceber a expressão dos pensamentos e sentimentos do outro é necessário o desenvolvimento da competência interpessoal, que é a habilidade de lidar, eficazmente, com as relações interpessoais estando com as outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e as exigências da situação.
     O verbal e o não-verbal, as pausas e as hesitações que aparecem faz parte do repertorio comunicativo do grupo, mas não são exclusivos dele, porque são fenômenos estruturados e organizados do fluxo discursivo nos eventos comunicativos em geral, que são interligados e determinados por constituintes lingüísticos e por circunstancias sociais, bem como culturais.
     A medida que amadurecemos assimilamos melhor a Linguagem Não-Verbal.
     As crianças fazem gestos espontâneos que são os conhecidos "gestos infantis" e, são observados no desenvolvimento dos comportamentos não verbais, comunicativamente, significativos e, que são desenvolvidos junto com o verbal nas crianças pequenas.
     A aprendizagem da criança sobre a adequação do silencio, como outras estratégias comunicativas, não é necessariamente, o desenvolvimento de competências nas normas adultas para o comportamento sociolingüístico, mas podem envolver diferentes regras para adultos e crianças.
     Talvez, pelo fato de tanta competência não-verbal ser adquirida, durante a infância inicial é basicamente aprendido, através de meios formais e informais. Isto, porque é raramente ensinado e quase nunca, completamente, dominado numa segunda linguagem.

Solange Gomes

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Condição Humana X O Medo de Ensinar


Não há racional ou emocional, não há libertário ou autoritarismo...

O que há são indivíduos que descobrem dentro de si mesmo seu equilíbrio entre cada passo de suas sentenças ao contrario do que acontece no seu cotidiano na sala de aula.

A condição humana do profissional da educação e o medo de ensinar, se ligam a sua missão, pelo exercício da profissão.

E, nessa profissão surge às práticas pedagógicas que faz do professor um individuo comprometido e reflexivo ao seu magistério.

Mas, ao olharmos com atenção, o que observamos é um professor que precisa admitir seus próprios erros, perante os seus alunos, tornando-o um individuo bem mais nobre, alem de reverter o jogo a seu favor.

Sim, porque o medo de ensinar é um jogo dentro de uma sala de aula, onde os alunos têm conhecimento que o professor é a entidade que detem o conhecimento e a experiência. E, por isso, não pode errar???

Então, vejamos o seguinte: admitir um erro numa sala de aula para um professor, passa a ser uma demonstração de humildade em sua condição humana, atenuando o constrangimento e reforçando sua pessoa humana, que esta sujeita as falhas no medo de ensinar.

Sensível, SIM, mas profissional!!!

Esse nosso personagem (o professor) contracena com os seus alunos, com o fluxo de questões que apresentam e com os projetos que possuem e cruzam, pois somos seres incompletos, mas sem o temor de revelarem as nossas duvidas e as nossas limitações.

Solange Gomes da Fonseca

quinta-feira, 21 de julho de 2011

EMOÇÃO

A emoção é o reconhecimento de nosso sistema cognitivo, ou seja, temos pleno conhecimento dele e podemos refletir sobre ele.
Uma emoção ou um sentimento nunca é inconsciente.
Uma emoção é a resposta externa do nosso corpo visual e publico, gerando uma resposta dramatizada no nosso consciente humano.
Ao falarmos na emoção estamos, diretamente, falando de nossos medos, nossas tristezas, nossas raivas, nossas decepções; sendo as nossas emoções a forma mais precisa e direta de nos conhecer a si mesmo.
A emoção é uma palavra simples de se pronunciar, mas na verdade um sentimento complexo de ser sentido.
As emoções funcionam como um turbilhão e, nem sempre temos tempo ou habilidade para compreender o que sentimos dentro de nós. Só sei que conhecermos as nossas próprias emoções nos impede de vivermos muitos conflitos.
Será a emoção entendida como um estado de animo, uma reação intensa e breve ao nosso organismo frente às situações???
Não sei... Talvez, seja um estado afetivo de uma reação agradável ou penosa, quando a emoção que sentimos é prolongada...
Ou, talvez, seja um estado mais profundo da nossa capacidade de reflexão, um estado afetivo mais tranqüilo e duradouro das emoções existentes dentro de nós.
Assim, somos todos nós, a vida e o tempo...
Todos entreguem à força das emoções em cada dia, a cada momento, a cada (re) nascer...
Vamos recriando a vida, a vida inteira recriando...
Hoje, eu sou a RAZÂO e amanhã serei minha própria EMOÇÃO!!!

Solange Gomes

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA VIDA HUMANA

A importância da leitura se faz presente no nosso universo, desde o momento em que começamos a conhecer ou a compreender o mundo que nos cerca.
Para que o homem abra 'portas' para sua percepção é preciso saber refletir. Desse modo, a leitura chega no nosso espaço para acrescentar um poderoso e essencial instrumento libertário para sobrevivência humana e, assim, ampliar nossa visão e nosso horizonte nas expectativas de vida.
O habito de ler deve ser estruturado, desde a infância, a fim de que, o individuo aprenda cedo que ler é algo importante e prazeroso, e tornara um adulto culto, dinâmico e perspicaz.
A importância da leitura esta na formação de cidadãos mais informativos e críticos dentro de uma sociedade.
No mundo contemporâneo, a leitura cria fronteira para ampliar e diversificar nossa visão e interpretação sobre o mundo que vivemos e da vida como um todo.
A importância na construção do texto está, diretamente, ligada ao desenvolvimento para uma cultura de leitura fazendo com que seus leitores use-a como um imã que atrai e prende o leitor numa relação de prazer e de amor.
Na vida dos indivíduos, a leitura deve ser apresentada de forma interessante e, visando sempre o desenvolvimento do pensamento reflexivo e critico da realidade que é vivida.
É, obvio que não encontramos a 'formula' exata para desenvolver e criar o interesse pela leitura, mas o que podemos e devemos fazer como incentivadores educacionais é apresentar a leitura como uma construção de novos conhecimentos, que possibilita a aquisição da linguagem que possa ser usada de modo prazeroso, espontaneo e com interações positivas no convívio social.

Solange Gomes