segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Perfil da Escola ou Realidade Perversa?

A crônica apresentada, infelizmente, mostra o abuso que foi criado e a transformação da escola nos dias atuais. Onde a escola como um espaço de harmonia e respeito foi invadida por uma Perversa Realidade da sociedade, não permitindo aos seus cidadãos um cotidiano calmo e sereno na busca de seus ideais. E, mais, a crônica foi construída com experiência própria do que presenciei em vários núcleos educacionais.

A educação escolar, nos dias atuais deveria ser um espaço privilegiado para crianças, jovens e adultos das camadas populares, a fim de terem acesso ao conhecimento cientifico e artístico do saber sistematizado e elaborado, do qual a população de baixa renda, infelizmente, é excluída por viver num meio social desfavorecido.
É uma Realidade Perversa o que acontece nos dias atuais na escola. Curiosamente, sempre estamos à procura de um 'culpado' por todos esses problemas que é a verdadeira "identidade" das escolas brasileiras.
Alem disso, notamos no nosso cotidiano flagrantes e atitudes preconceituosas nos atos, gestos e falas acontecendo no ambiente escolar.
A escola é o espaço onde se encontra a maior diversidade cultural e social, também é o lugar mais discriminado. Tanto é verdade que existe escolas para ricos e para pobres; de boa e má qualidade, respectivamente. Por isso, trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ele ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo ensino/aprendizagem.
A construção da identidade coletiva dos professores se faz presente na problematização assumida por seus autores e reconhecida publicamente. Partindo do modo com que os professores apresentam-se como ator e da auto-imagem que revelam.
A crônica descreve como abordarem as razões e os modos de viver em conjunto, bem como a dinâmica das interações que realizam, envolvendo conflitos, negociações, intercâmbios e decisões.
É assim, que se ouve falar em 'crise da escola', 'crise de identidade do professor', assim como ha quem diga estar "em busca" de sua identidade. Todavia, estudar as relações de "identidade da escola" é tarefa que se torna possível pelas muitas contribuições teóricas já existentes, tanto no que se refere à abordagem individual quanto à coletiva.
O que se requer é que, na mudança permaneça nela um espaço para a criação de um mundo sem colapsos, sem privilégios e sem medo. Sem esquecer a coragem para realizar suas necessárias transformações.
Solange Gomes

A Importância da Linguagem e da Interação na Sala de Aula

A comunicação entre as pessoas é fundamental para determinarmos o desenvolvimento de uma comunidade. Estamos em constante processo cotidiano de varias possibilidades comunicativas.
Foi, pensando nos seres humanos, como seres que constituem o dialogo, que resolvi postar um texto que fale da linguagem e da interação na sala de aula.
O texto apresenta a linguagem e a interação numa sala de aula, por muito de suas relações verbais, a fim, de compreender melhor a negociação interacional da sala de aula, pouco conhecidas pelos professores em geral.
O efeito de sabermos 'quem é quem' numa sala de aula processa-se pela interação do professor e dos alunos entre as paredes de uma sala de aula. Dessa forma, o texto escrito, foca na constituição do núcleo de grande interesse para o ensino e para a aprendizagem, especialmente no que se refere ao desempenho do professor.
A interação na sala de aula, através da linguagem, é fundamental para a compreensão de fatores que condicionam o fracasso escolar e a evasão
 escolar, que muito colaboram para que a educação em nosso país se encontre em degraus baixos dentro do parâmetro mundial.
Outro conceito de interação deve ser tomado em toda sua complexidade.
A concepção dialógica/discursiva da interação parte das condições materiais: histórico/sociais e psico/afetivas de sua configuração.
A noção de interação aqui não é reduzida a sua espécie de "cirurgia categorial" das ciências sociais e nem é predicada como necessariamente positiva. Apenas, a interação pode ser definida como ação de reciprocidade.
Na pratica, o que os alunos mais sentem é que precisam reformular suas falas, adequado-as a situações e locais.
Infelizmente, essas condições de defesa de falas não são permitidas a esses alunos.
A conseqüência dessa violência linguistica se expressa, geralmente, na criação de sentimentos de incompetência e de insegurança por parte desses alunos. Resultando, numa rejeição do aprendizado e em altas taxas de fracasso escolar.
O texto foca a intenção de oportunidades que o professor, através da linguagem, numa interação na sala de aula, proporciona para a formação de alunos mais competentes e responsáveis para a Educação Brasileira.
Partimos do pressuposto que a linguagem e a interação são necessariamente, uma interação que leva em consideração diversos fatores entre os quais estão a distancia e a aproximação social e cultural dos interlocutores e os tipos de relações que se operam entre as pessoas, podendo ser mais ou menos amistosa e/ou mais ou menos profissionais.
Portanto, o tratamento do sociointeracionista entre as pessoas, é uma condição inerente ao fenômeno de uma cultura para outra cultura, mesmo tendo regras em sentido universal.
Sendo assim, a sala de aula é um local de diversas interações em que a linguagem é um elemento fundamental, já que, através dela que a socioconstrução do conhecimento se realizara.
Ao observarmos, o panorama da Educação Brasileira, notaremos que o trabalho do docente costuma vir atrelado às linhas metodológicas dos processos de ensino e da aprendizagem, norteadas por diversas teorias educativas.
O professor preocupado em promover interações construtivas do ponto de vista da aprendizagem e o ponto de vista da interação, valoriza as intervenções do aluno e sempre as solicitam. Sem a possibilidade de participação efetiva, do aluno, não ha possibilidade de criação na sala de aula.
Se a "fala" é um recurso especial para que o aluno marque presença na aula, é preciso também que ele seja "ouvido". Propõe-se, então, ao professor a quebra dessa rigidez e que o mesmo deixe o aluno falar e, assim efetua-se as trocas de interações, através da linguagem para que aconteça uma comunicação interacionista.
Solange Gomes